Autismo: A importância do diagnóstico precoce.

Reprodução: Blog Descobrindo Crianças

Atualmente os diagnósticos de TEA (Transtorno do Espectro Autista) vem
crescendo, segundo uma pesquisa do CDC (Centro de Controle de
Doenças e Prevenção) dos Estados Unidos, uma em cada 44 crianças
com oito anos de idade são diagnosticadas com Autismo. O aumento foi
de 22% em relação à última pesquisa feita em 2020, a proporção era de
1 para cada 54 crianças.

Podemos atribuir o aumento dos diagnósticos em três fatores. A ampliação do
acesso a profissionais que realizam o diagnóstico, maior explicação para a
sociedade, acesso facilitado a informações e profissionais em geral, com isso
os casos de nível 1 que antes não eram diagnosticados com facilidade agora
são mais vistos pelos profissionais, consequentemente os diagnósticos tardios
também cresceram.

O diagnóstico precoce do TEA e de outros transtornos comportamentais, como
hiperatividade, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e
dislexia, é uma das principais ferramentas para melhorar a qualidade de vida
de crianças e jovens. Com base nessa informação o psicopedagogo e escritor
Celso Cavalheiro escreveu o livro “Diagnóstico Precoce do Autismo e Outros
Transtornos Comportamentais- Uma lição de amor” onde reúne alguns estudos
de casos e experiências já vivenciada pelo especialista.

Em uma entrevista realizada pela Jovem Pan News, Celso conta que desde
cedo trabalhou com educação e durante 15 anos foi diretor de uma escola, ele
relata que há 25 anos atrás não se falava em no autismo como hoje, mas após
ele perceber algumas dificuldades em seu filho, o escritor começou a se
aprofundar mais no assunto e estudar, chegou a visitar outros estados e países
em busca de conhecimento e com isso teve a decisão de escrever o livro para
auxiliar os pais e levar conhecimento sobre a importância do diagnóstico
precoce.

O psicopedagogo também defende a capacitação dos professores da rede
pública e particular para que possam realizar a intervenção educacional da
melhor forma possível, pois atualmente a minoria dos educadores são
capacitados para esse auxílio.

Fonte: Jovem Pan News e Hospital Moinhos de Ventos

Por Larissa Fernandes